Violência obstétrica em gestantes no Brasil: Uma revisão integrativa
International Journal of Development Research
Violência obstétrica em gestantes no Brasil: Uma revisão integrativa
Received 09th September, 2022; Received in revised form 23rd September, 2022; Accepted 06th October, 2022; Published online 30th November, 2022
Copyright©2022, Nathália Lude Da Silva Santana De Mattos et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: O termoviolência obstétrica, atinge diretamente as mulheres e pode ocorrer durante a gestação, parto e pós-parto, ocorrendo pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas, praticados dentro e fora dos serviços de saúde. Representam um risco para a saúde materna e perinatal, e repercute em altas taxas de mortalidade. Objetivo: Sumarizar as evidências acerca do conhecimento e vivências de gestantes referentes a violência obstétrica no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Nas bases de dados US National Library of Medicine, Cumulative Index to Nursing andAllied Health Literaturee Biblioteca Virtual em Saúde. Os dados foram coletados em outubro de 2022. Resultado: A amostra final foi constituída por 14 artigos. Observar-se que a violência obstétrica afeta as mulheres em diferentes faixas etárias e contexto social, estando relacionada com práticas assistenciais obsoletas. As violências reconhecidas pelas mulheres foram: com o corpo feminino, através da comunicação, em formas de serviço e violação de direitos. Conclusão: A temática precisa ser amplamente discutida, para ofertar alternativas e melhorias ao cuidado integral da mulher. Evidencia-se o despreparo profissional, as altas taxas de intervenções e o acometimento das mulheres, principalmente, de menor renda, refletindo a desigualdade na assistência.