Violência em saúde da mulher e do recém-nascido: aspectos obstétricos
International Journal of Development Research
Violência em saúde da mulher e do recém-nascido: aspectos obstétricos
Received 20th June, 2022 Received in revised form 16th July, 2022 Accepted 15th July, 2022 Published online 30th August, 2022
Copyright © 2022, Maria Carolina Salustino dos Santos et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A violência obstétrica pode-se mostrar de diversas formas durante o processo da parturição e concepção, desde a não explicação e solicitação de autorização para a realização de procedimentos, até a injúria, exprimida por palavras ofensivas, ou mesmo impedir a mulher de demonstrar os seus sentimentos antes e durante o parto. Tem-se por objetivo analisar produções científica sobre a violência da mulher e do recém-nascido na obstetrícia. A pesquisa ocorreu nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO); Análise de Literatura Médica (MEDLINE/PUBMED); Web Of Science e Google acadêmico.Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram definidos, são eles: Violência; Saúde da Mulher; Recém-nascido; Obstetrícia. O cruzamento desses descritores ocorreu a partir do operador booleano AND.Foi preciso definir os critérios de inclusão, que foram: publicações integrais, gratuitas, relacionadas ao tema, que respondessem ao objetivo, dentro do período de publicação de 2018 a 2022, em português, inglês e espanhol, nas bases de dados selecionadas.Predominaram-se publicações do ano de 2019, no qual todos os estudos citaram que a violência pode ser combatida com a educação em saúde da mulher, ofertando autonomia para as mulheres, para que todas possam identificar os sinais de violência, antes que ela aconteça. É de extrema importância que a formação dos profissionais envolvidos seja mais humana, voltada ao respeito, autonomia, individualidade e privacidade da mulher, tornando-se regra na promoção do parto humanizado.