Revisão comparativa dos principais métodos diagnósticos para detecção do papilomavírus humano na região cervical uterina

Hoje existem várias técnicas para a identificação em infecções como o HPV. Apresentam graus de sénsibilidades e especificidades altas em comparação aos testes histológicoa e citológicos, podem determinar o genótipo viral e assim determinar quais poderiam ter o risco maior de desenvolver o câncer. Os testes também diminuem os riscos de obter resultados falsos-negativos ou indeterminados na citologia, servindo como rastreio em pacientes que já fazem o uso do tratamento. Enquanto exames citológicos e colposcopia sugerem um resultado, os testes de PCR e hibridização confirmam e mostram qual o genótipo viral mesmo antes de surgir uma alteração. Estando associados ocorre uma maior eficácia do rastreio e da sensibilidade e diminuem os resultados de falsos-negativos.A preocupação acerca do aprimoramento e descoberta de novas técnicas para detecção do HPV tem sido motivo de muitas discussões da comunidade científica em torno da evolução dos testes moleculares e aperfeiçoamento do técnicas para os testes de colposcopia e citologia, de tal forma que a citologia em meio líquido tem sido cada vez mais utilizada por comprovar sua acurácia. O presente trabalho busca discutir as características das técnicas e colposcopia, citologia em meio líquido, PCR e hibridização, apontando suas vantagens e desvantagens no rastreio das lesões precursoras para câncer cervical.