A responsabilidade do município pela omissão na invasão, ocupação e posse em áreas de manaciais: billings e o município de são bernardo do campo
International Journal of Development Research
A responsabilidade do município pela omissão na invasão, ocupação e posse em áreas de manaciais: billings e o município de são bernardo do campo
Received 22nd August, 2020; Received in revised form 14th September, 2020; Accepted 03rd October, 2020; Published online 30th November, 2020
Copyright © 2020, Ariella d´Paula Rettondini et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Este artigo tem como escopo analisar a responsabilidade que o município possui na sua omissão frente à invasão, ocupação e posse em áreas de mananciais. O déficit de moradia, somado ao fato dos valores dos imóveis nas regiões mais centrais das cidades possuírem valores mais elevados faz com que a população busque alternativas para viverem com sua família. Nesse contexto, as pessoas buscam se estabelecer na periferia e muitas vezes, em áreas de mananciais, comprando imóveis construídos indevidamente, sem registro ou autorização legal para tanto. Ainda, se não compram imóveis prontos, simplesmente invadem e ocupam estas áreas de mananciais, que deveriam estar protegidas, e constroem suas residências. A metodologia utilizada teve o suporte em revisão bibliográfica e da legislação pertinente, além de jurisprudência. O local de estudo teve por foco o Estado de São Paulo, especificamente a cidade de São Bernardo do Campo e a Represa Billings. A posse, invasão e ocupação das áreas de mananciais traz consequências sociais, econômicas e principalmente, ambientais, que serão analisadas neste artigo, em especial este último. Existe legislação específica para utilização das áreas de mananciais que não são obedecidas pela população e o município, omisso, se torna responsável por não ilidir aquelas situações ilegais. Embora existam Políticas Públicas a respeito de moradia, saúde, meio ambiente e educação, elas não são suficientes para suprir a necessidade da população. Uma das soluções possíveis analisadas é a educação ambiental, formal e informal, para conscientização da população.