Propostas de Pareamentos para o Desenvolvimento global de Estudantes com Transtorno do Espectro Autista (Tea)

International Journal of Development Research

Volume: 
14
Article ID: 
28913
6 pages
Research Article

Propostas de Pareamentos para o Desenvolvimento global de Estudantes com Transtorno do Espectro Autista (Tea)

Elisangela Alves dos Reis and Francielle Cristina dos Santos Zamberlan

Abstract: 

A presente pesquisa tem como objetivo geral apresentar algumas propostas de pareamentos que podem ser utilizadas pelos docentes da Educação Infantil para o desenvolvimento global do aluno com TEA. A metodologia utilizada para a produção deste estudo constitui-se em pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa, apoiada em leis, por intermédio de livros, artigos, dissertações, e-books indexados, entre outros materiais cujo conteúdo é de cunho científico. Sob os pressupostos teóricos de Vigotski (1996), a criança não consegue realizar sozinha a imitação, a mesma necessita da colaboração e diretividade do adulto para imitar. Por isso, a criança com TEA necessita de estimulação precoce baseada em pareamentos que são os estudos de imitação, pois parear é imitar. Conclui-se que a principal relevância no resultado desta pesquisa aponta para a primeira infância (0 a 6 anos de idade). Nesta fase, potencializa-se o momento pleno do desenvolvimento cognitivo e global das crianças. Desta forma, é fundamental estratégias para proporcionarmos uma inclusão baseada na equidade, a fim de que cada criança com TEA possa ter a oportunidade a qual todo indivíduo necessita para o seu desenvolvimento global. Atividades de pareamento são fundamentais para o trabalho com crianças autistas, pois, contribuem para o desenvolvimento da linguagem receptiva que é a habilidade de o sujeito fazer correspondências para compreender o que o outro diz, estimulam a concentração e atenção, a coordenação motora fina, amplia o vocabulário, trabalha a habilidade de construir sequências e fomenta o raciocínio lógico, além de fortalecer os vínculos entre professor e o estudante com TEA.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.28918.11.2024
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