Prevalência e preditores de Lombalgia em Docentes Universitários do centro-oeste Brasileiro em período da pandemia pela Covid-19
International Journal of Development Research
Prevalência e preditores de Lombalgia em Docentes Universitários do centro-oeste Brasileiro em período da pandemia pela Covid-19
Received 16th January, 2023; Received in revised form 27th January, 2023; Accepted 11th February, 2023; Published online 28th February, 2023
Copyright©2023, Gustavo Melo de Paula and Teresa Margarida Crato Patrone Cotrim. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A lombalgia é considerada um problema de sáude pública, de origem multifatorial, que pode ser influenciada por aspectos biopsicossociais, laborais e organizacionais, podendo ocasionar prejuízos na qualidade de vida em geral das pessas acometidas. Este estudo tem o objetivo de identificar a prevalência da LI em docentes universitários do centro-oeste brasileiro, em período da pandemia pela Covid-19, e listar os seus principais preditores. Foi realizado o estudo com 220 docentes universitários de duas universidades do centro-oeste brasileiro, no estado de Goiás. A coleta de dados foi realizada entre outubro de 2020 e março de 2021, por meio de questionário on-line. Os dados foram armazenados no programa SPSS versão 2.5 e as análises estatísticas envolveram a utilização dos testes Qui Quadrado e Exato de Fisher, Kolmogorov-Smirnov, Shapiro-Wilk, U de Mann-Whitney e estatística D de Cohen. Foram considerados significativos os valores de p menores que 0,05. Para construção dos modelos de regressão os pressupostos de não multicolineariedade foram analisados e cumpridos com valores de inflação da variância variando entre 1,13 - 1,59. Os achados observados neste estudo demonstram significativa presença de lombalgia nos docentes universitários avaliados e sua associação com o número de dependentes no eixo familiar, consumo de analgésicos e o teletrabalho.