Prevalência de aleitamento materno exclusivo e seus indicadores na atenção básica
International Journal of Development Research
Prevalência de aleitamento materno exclusivo e seus indicadores na atenção básica
Received 28th February, 2020; Received in revised form 19th March, 2020; Accepted 03rd April, 2020; Published online 30th May, 2020
Copyright © 2020, Maria Estela Diniz Machado. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: analisar a prevalência de aleitamento materno exclusivo em lactentes até 6 meses de idade e sua associação com indicadores maternos. Estudo transversal, realizado com nutrizes em cinco unidades de saúde da atenção básica de Niterói-RJ, Brasil. Para análise da associação de variáveis categóricas com aleitamento materno exclusivo, foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher. Para comparar valores numéricos entre lactentes que tiveram aleitamento materno exclusivo ou não, utilizou-se teste não paramétrico de Mann-Whitney. Consideraram-se resultados estatisticamente significativos valores de p < 0,05. Participaram do estudo 135 nutrizes. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 57,8% entre lactentes até 2 meses de idade. Associaram-se estatisticamente ao aleitamento exclusivo: idade materna (p = 0,0416), renda familiar elevada (p = 0,0247), trabalho materno (p = 0,0434), sair de alta em AME (p = 0,0010), não tomar outro tipo de leite no primeiro dia pós-alta (p = 0,0001). Conclui-se que a prevalência de aleitamento materno exclusivo encontrada neste estudo entre lactentes de até dois meses de vida é um sinal de alerta, que aponta a necessidade de fortalecimento das estratégias vigentes e elaboração de intervenções mais eficazes para garantir a manutenção da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade.