Perfil socio-demográfico de usuários de benzodiazepínicos em uma unidade básica de saúde da cidade de maringá, pr
International Journal of Development Research
Perfil socio-demográfico de usuários de benzodiazepínicos em uma unidade básica de saúde da cidade de maringá, pr
Received 11th July, 2020; Received in revised form 16th August, 2020; Accepted 09th September, 2020; Published online 24th October, 2020
Copyright © 2020, Amanda Raminelli Morceli et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: Os benzodiazepínicos (BZD) são agentes ansiolíticos que atuam por meio da interação com o receptor gama-aminobutírico (GABA), o qual permite o influxo de íons cloreto, responsável por deprimir o sistema nervoso central (SNC). Os principais efeitos terapêuticos dos BZD são: ansiolítico, anticonvulsivante e sedativo. No entanto, devido ao risco de dependência e os efeitos colaterais que estes medicamentos causam nos pacientes, eles não devem ser utilizados por tempo prolongado. Apesar destes dados serem amplamente confirmados por estudos, os BZD estão sendo largamente prescritos no Brasil e no mundo. Objetivo: Tendo em vista este cenário, o presente estudo objetivou conhecer o perfil sociodemográfico dos usuários de benzodiazepínicos em uma unidade básica de saúde do município de Maringá, PR. Método: A população estudada foi de pacientes do grupo de saúde mental de uma Unidade Básica de Saúde de Maringá, entre 20 a 65 anos de idade. Foi aplicado um questionário que abordou dados sócio demográficos e informações sobre o uso desses fármacos. Após a coleta de dados, os resultados obtidos foram transformados em indicadores de situação de saúde. Resultados: Foi encontrada maior prevalência de uso de benzodiazepínicos em pacientes do sexo feminino, entre 20-59 anos, caucasianos, grau de escolaridade baixo, desempregados/aposentados, baixa renda e sem acompanhamento psicoterápico. Conclusão: Analisando os dados e relacionando-os com o fato de esses fármacos serem amplamente utilizados de maneira indiscriminada, fica evidente a necessidade de selecionar os pacientes que realmente necessitam desses medicamentos e conscientizá-los sobre o uso correto para evitar os possíveis efeitos adversos.