Perfil clínico dos óbitos após cirurgia cardíaca com esternotomia
International Journal of Development Research
Perfil clínico dos óbitos após cirurgia cardíaca com esternotomia
Article History: Received 22nd October, 2020; Received in revised form 17th November, 2020; Accepted 18th December, 2020; Published online 30th January, 2021.
Copyright © 2021, Hirla Vanessa Soares de Araújo, Paulo Henrique do Nascimento Bem, Andreza do Carmo de Albuquerque PôrtoMeira, Rita de Cássia Cordeiro Bastos Leite dos Anjos, Rebeka Maria de Oliveira Belo, Monique de Oliveira do Nascimento, Simone Maria Muniz da Silva Bezerra, Janne Eyre BezerraTorquato, 2021. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: identificar o perfil clínico dos óbitos após cirurgia cardíaca com esternotomia. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, de bordagem quantitativa realizado em um hospital público de referência cardiovascular emPernambuco.A população alvo foram os pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com esternotomia que vieram a óbito no período de julho de 2017 a junho de 2019. Resultados: no total, 466 pacientes foram submetidos a cirurgia cardíacanoperíodo.A amostra foi compostade51 pacientescuja idade média foi de 67 anos, predominância do sexo feminino. 98% eram hipertensos, 41, 2% diabéticos e 39, 2% tabagistas. Aguardaram em média 11,94 dias para a cirurgia. O tempo médio de assistência ventilatória mecânica foi de 25, 55 horas. 51,7% foram submetidos cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea, 17,3% a cirurgia de troca valvar única, 3,2% a dupla troca valvar, 4,5% a cirurgia combinada. Conclusão: o perfil inclui predominância do sexo feminino com idade avançada; entre as comorbidades mais frequentes estavam a hipertensão, diabetes e tabagismo. Nos óbitos avaliados também foi comum um tempo de circulação extracorpórea prolongado, cirurgia sem circulação extracorpórea, cirurgia combinada, tempo de ventilação mecânica prolongado, arritmias, necessidade de balão intra aórtico, infecções pulmonares, mediastinite e insuficiência renal aguda.