Os primeiros impactos da variante p1 (501y.v3), do sars-cov-2, na amazônia
International Journal of Development Research
Os primeiros impactos da variante p1 (501y.v3), do sars-cov-2, na amazônia
Received 20th February, 2021; Received in revised form 11th March, 2021; Accepted 16th April, 2021; Published online 14th May, 2021
Copyright © 2021, Joyce Lane Braz Virgolino da Silva et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Analisar os impactos da variante P1 (501Y.V3), do SARS-COV-2, na região Amazônica. Métodos: Estudo ecológico, transversal e descritivo referente à incidência e letalidade por Covid-19, taxa de ocupação de leitos de UTI e o número de leitos no SUS e rede privada na região Norte, de março/2020 a março/2021. Resultados:Aplicandoteste Qui-Quadrado de tendência, foi observado aumento na incidência para todas as UF (p<0,0001), no mais, não foi observado tendência de aumento ou redução na taxa de letalidade. Os dados expoem ganho de leitos no PA (641), AM (391), RO (328), TO (199), AP (122), RR (101) e AC (100) em mar/2021, com proporção/1000hab de 0,2 no RO e RR e 0,1 nos demais, com maior disponibilidade na rede privada (1.304). Isoladamente, PA e AMhouve um despreparo na disponibilidade de leitos desde março, com variação de 0,05 a 0,1 para PA e 0,02 a 0,01 AM em março/2021, exceto mesorregiões centrais. No mais, 71,4% dos estados encontraram-se com taxas de ocupação de leitos na zona de alerta crítica (≥80%). Conclusão: A partir dos dados, observam-se o crescimento exponencial da Covid-19 e taxas de ocupação de leitos e a insuficiência de recursos nas redes de saúde na região.