Os impactos do uso de esteroides anabólicos androgênicos no ciclo menstrual de mulheres atletas de alta perfomance

International Journal of Development Research

Volume: 
12
Article ID: 
25022
4 pages
Research Article

Os impactos do uso de esteroides anabólicos androgênicos no ciclo menstrual de mulheres atletas de alta perfomance

Marília Gabriela Souza da Silva, Vitor Ribeiro de Oliveira Santos, Iago Oliveira Braga,Thales de Sousa Ferreira da Silva, Vitória Chaves de Souza Dantas de Barros, Caio Livio Kador e Silva, Mariana da Silva Rodrigues Hubner Moreira, Albert Einstein da Silva Marques, Luiz Henrique Abreu Belota, Gabriela Ladeia da Silva, Danilo Rocha de Aguiar, Paloma de Abreu Candido de Souza, Túlio Moreira de Jesus, Ana Beatriz Passos Nunes Carvalho, Ana Catarina da Paz Holodniak and Gabriella Sousa de Oliveira

Abstract: 

A fisiologia menstrual é estabelecida pela sincronia refinada entre hormônios liberados por diferentes órgãos, que compõe o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano e a influência de areas como córtex cerebral, glândulas adrenais e tireoide. É importante evidenciar, que para o funcionamento adequado, o ciclo menstrual ovulatório precisa da secreção do hormônio liberador de gonadotrofina, que quando liberado, é responsável por estimular a secreção hipofisária de hormônio luteinizante e hormônio folículo-estimulante. Com isso, alterações na síntese, no metabolismo ou excreção destes reguladores determinam modificações no ciclo ovulatório. Os esteroides anabolizantes tem sido amplamente utilizados de forma indiscriminada, principalmente em doses suprafisiológicas, entre adultos e adolescentes para ganho de massa muscular e desempenho esportivo. No entanto, os esteroides anabolizantes promovem a conversão da testosterona, por meio da aromatase, em estradiol e estrona. Com isso, altas doses dessas substâncias geram efeito antiestrogênico, uma vez que a síntese ampliada de hormônios estrogênicos promove a regulação negativa dos receptores androgênicos e competição de estrogênios com os seus receptores e, portanto, repercussão no ciclo menstrual por meio de feedback negativo.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.25022.08.2022
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