Olhos que condenam: jogos de poder e falhas judiciais

Este trabalho apresenta uma pesquisa geral das relações de poder existente entre as diferentes classes sociais, através da análise da minissérie estreada na plataforma Netflix: Olhos que condenam, escrita e dirigida por Ava DuVernay. A narrativa relata a história real de 5 garotos, que em 1989, tiveram suas liberdades cerceadas injustamente, após um contexto investigatório que culminou em um julgamento inundado de falhas judiciais. Apesar da inexistência de provas para construção de fundamentação processual condenatória, a sentença criminal foi pautada na cor da pele. Foi articulado uma metodologia qualitativa de análise fílmica e textual, e empregado pelo método indutivo, através da revisão documental e cinematográfica. Trazendo essa interdisciplinaridade entre o cinema e o Direito. Conclui-se então que, a junção da análise da minissérie, permite o estudo mais amplo das diversas relações existentes em um campo, além da tentativa de encontrar uma resposta para o porquê da divergência de poder empregada em poucos, e do porquê da aceitação do judiciário Americano diante dessas práticas.