O questionar da qualidade de vida dentro da matrix e o retorno à realidade de perda de identidade

O universo virtual e suas peculiaridades já faz parte da rotina social. O que antes era considerado uma projeção futurista, retratada pela sétima arte, para usufruto das gerações vindouras, hoje é uma realidade assustadora. Interação humana virtual é tamanha que não se assegura ao certo quem foi o autor da influência inicial. A interferência é evidente que componentes inerentes do hoje real começam a se desenvolver e a existir no plano das artificialidades. Não raro são criadas moedas e um mundo totalmente aberto às possibilidades de realizar negócios, contrair casamentos ou simplesmente existir em uma versão repaginada de si mesmo sem os erros cometidos ao longo da jornada trilhada. Questiona-se então o quão prejudicial essa simbiose do real com o virtual pode causar ao ser humano a ponto inclusive de viver imerso em um contexto que não o seu em que há a valorização do ter em supressão ao ser. O convite a reflexões desconfortáveis é feito no presente trabalho em que dois temas são enfrentados, quais sejam, o dilema das realidades e a percepção Matrix em contraponto à realidade não mais tão humana.