O cuidado às pessoas enlutadas por familiares vítimas de homicídios

International Journal of Development Research

Volume: 
10
Article ID: 
19098
5 pages
Research Article

O cuidado às pessoas enlutadas por familiares vítimas de homicídios

Andrey Ferreira da Silva, Thais Moreira Peixoto, Tânia Christiane Ferreira Bispo, Márcia Gomes Silva, Tânia Maria de Oliveira Moreira, Valquíria Rodrigues Gomes, Maira Moreira Peixoto Coelho, Adriana Karla Neves da Silva Loureiro, Maria Amélia Fadul Bitar and Fernanda Matheus Estrela

Abstract: 

Introdução: O processo de luto sem despedida causa repercussões sociais e para a saúde dos familiares enlutados, necessitando de cuidados específicos Objetivo:conhecer como ocorre o cuidado as famílias enlutadas por familiares vítimas de homicídios. Metodo: Revisão integrativa, com dados coletados na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) com os seguintes descritores: “Homicídio”,“Luto” e “Cuidados” e utilizando o operador booleano AND por favorecer a intersecção dos descritores. Foram incluídos para compor o corpus de análise os artigos originais, publicados entre 2009 e 2019 nos idiomas português, inglês e espanhol disponíveis na íntegra e de forma gratuita.Resultados:Foram incluídos neste estudo 10 artigos que retratam o cuidado a familias enlutadas por familiares vítimas de homicídios, incluindo autoria, ano de publicação, periódico, país onde foi realizado o estudo, título, método e cuidados.Discussão:O estudo revela que os cuidados ofertados aos enlutados dizem respeito ao encaminhar aos serviços de saúde mental, considerando que estes necessitam de um acompanhamento psicológico e social para este momento difício. Além disso, é necessário a criação de uma rede de apoio social que se faça presente nos momentos mais dificeis na tentativa de, junto ao apoio psicológico, minorar sinais de medo, distanciamento social, depressão insegurança e tristeza.Conclusão:Urge que o profissional de enfermagem possa atuar junto dessas familias proporcionando apoio social e observando sinais de adoecimento mental por conta do luto. Além disso, esses profissionais podem atuar nas unidades básicas de saúde e nos centros de atenção psicossocial dando encaminhamento dos casos de maior complexidade para outros serviços que possam ajudar de maneira mais eficaz.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.19098.06.2020
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