Perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem de um centro cirúrgico e a cultura de segurança do paciente
International Journal of Development Research
Perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem de um centro cirúrgico e a cultura de segurança do paciente
Received 14th February, 2021; Received in revised form 11th March, 2021; Accepted 15th April, 2021; Published online 30th May, 2021
Copyright © 2021, Anna Carolina Souza Silva Santos et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem e a cultura de segurança do paciente no Centro Cirúrgico de um Hospital do nordeste do Brasil. Método: Estudo exploratório- descritivo quantitativo realizado com os profissionais de enfermagem do Centro Cirúrgico de um hospital federal, de alta complexidade no nordeste do Brasil. Foi aplicado o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC). A amostra foi composta de 126 profissionais de enfermagem. Resultados: Prevalência do sexo feminino 104 (82,54%), 30 a 36 anos 51 (40,47%), técnicos de enfermagem 92 (73,02%), com pós-graduação lato sensu 45 (35,71%), tempo de serviço 1 a 5 anos 87 (69,05%) e jornada de trabalho de 20 a 39 horas semanais 111 (88,1%). No HSOPSC nenhuma das 12 dimensões obteve score avaliativo acima de 75%, classificada como área forte da segurança do paciente. As dimensões D1 “Expectativas e ações de promoção de segurança dos supervisores/gerentes” apresentou 68 (54%) de respostas positivas; D2 “Aprendizado organizacional e melhoria contínua” 85 (68%); D3 “Trabalho em equipe dentro da unidade” 78 (62%); D8 “Apoio da gestão hospitalar para segurança do paciente” 69 (55%); D10 “Passagem de plantão/turno e transferências internas” 73 (51%); e D12 “Frequência de eventos notificados” 72 (57%) o que permite classificar como áreas em potencial para a segurança do paciente. As demais dimensões D4 “Abertura para comunicação” apresentou 52 (41%) de respostas positivas; D5 “Retorno das informações e da comunicação sobre o erro” 56 (45%); D6 “Respostas não punitivas aos erros” 25 (20%); D7 “Adequação de profissionais” 49 (39%); D9 “Trabalho em equipe entre as unidades” 58 (46%); e D11 “Percepção geral da segurança do paciente” 55 (44%), foram classificadas como áreas frágeis para a segurança do paciente, por apresentarem score avaliativo, inferior a 50%. Conclusão: A cultura de segurança do paciente apresentou áreas potenciais e frágeis para a segurança do paciente, nenhuma área foi considerada forte.