Dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem em aplicar os cuidados paliativos oncológicos
International Journal of Development Research
Dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem em aplicar os cuidados paliativos oncológicos
Received 14th February, 2021; Received in revised form 09th March, 2021; Accepted 17th April, 2021; Published online 30th May, 2021
Copyright © 2021, Sara Gabriele Soares Araújo et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Os cuidados Paliativos (CP) são utilizados para proporcionar conforto para pacientes em fase terminal ou com doenças crônicas degenerativas. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo descrever dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem em aplicar os cuidados paliativos oncológicos. O estudo utilizou como método a revisão integrativa. As bases de dados utilizadas como fonte de pesquisa foram Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através das bases de dados eletrônicas: Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): cuidados paliativos, enfermagem, processo de enfermagem,oncologia,realizando o agrupamento entre as duasacompanhados da expressão booleana AND. O recorte temporal foi dos últimos 5 anos, a partir de 2015. Com base nos resultados a amostra final para análise foi constituída por 06artigos, retratando as dificuldades que a equipe de saúde enfrenta como sentimentos de frustação, angústia, ansiedade, medo, falta de comunicação e infraestrutura no local de trabalho. Portanto a equipe de saúde encontram dificuldades para realizarem essa assistência aos pacientes em fase terminal, pois esses cuidados exigem que os profissionais tenham um equilíbrio emocional,visto que a equipe está a todo momento em contato com esses pacientes participando da sua evolução e sofrimento até a morte, além da falta de comunicação e infraestrutura que não permite uma assistência resolutiva e humanizada.