Perfil epidemiológico da mortalidade materna no nordeste no período de 2014 a 2018

A morte materna está associada a complicações que podem ocorrer durante o período gravídico e puerperal. O estudo teve como objetivo geral analisar o perfil epidemiológico da mortalidade materna no Nordeste no período de 2014 a 2018. E, como objetivos específicos: caracterizar a mortalidade materna quanto as variáveis epidemiológicas; averiguar os aspectos demográficos da mortalidade materna no Nordeste; identificar a mortalidade materna proporcional por causas diretas e indiretas e determinar a razão da mortalidade materna em todo o Nordeste. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva e retrospectiva, com abordagem quantitativa, que obedeceu a Resolução do Conselho Nacional de Saúde Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. O estudo não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa por utilizar-se de dados de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Quanto aos resultados alcançados, o perfil epidemiológico da mortalidade materna no Nordeste, entre 2014 e 2018, é composto por: mulheres de 20 a 29 anos (1099 óbitos – 39.6%); solteiras (266 óbitos – 45.6%); pardas (1911 óbitos – 68.8%); com 8 a 11 anos de estudo (971 óbitos – 31.3%). E, com relação ao tipo de mortalidade obstétrica, destaca-se o tipo direta. A razão de mortalidade materna resulta em 95.4 óbitos maternos/100.000 nascidos vivos no Nordeste. Conclui-se que foi possível caracterizar quanto as variáveis epidemiológicas, averiguar os aspectos demográficos dessa mortalidade, identificar a predominância de óbitos maternos por causas diretas e indiretas e, ainda, determinar a razão de mortalidade materna no Nordeste.