Instrumentos utilizados na avaliação da pessoa idosa: revisão integrativa nos últimos dez anos
International Journal of Development Research
Instrumentos utilizados na avaliação da pessoa idosa: revisão integrativa nos últimos dez anos
Received 28th October, 2020; Received in revised form 01st November, 2020; Accepted 12th December, 2020; Published online 30th January, 2021
Copyright © 2021, Emilene Nóbrega Medeiros, Patrícia Josefa Fernandes Beserra and Maria Miriam Lima da Nóbrega, 2021. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
OBJETIVO: Identificar os principais instrumentos aplicados na avaliação funcional e ou multidimensional da pessoa idosa, na área da saúde. MÉTODO: Revisão integrativa da literatura, tendo como questão norteadora: Quais os principais instrumentos aplicados na avaliação funcional ou multidimensional da pessoa idosa, na área da saúde? Para a coleta dos dados,definiu-se as bases localizadas na Biblioteca Virtual de Saúde e na BVS Psic Brasil. Utilizou-se o descritor: “idoso”; e as palavras-chaves: “funcionalidade”, “instrumentos” e “multidimensional”. Foram estabelecidos os critérios de inclusão: artigos publicados no período de 2008 a 2019, nas línguas português, inglês e espanhol. RESULTADOS: Foram selecionados, inicialmente, 308 artigos. Realizou-se a leitura dos resumos e 33 publicações foram selecionados para a amostra. Identificou-se as escalas/instrumentos com maior utilização: Mini Exame do Estado Mental; Índice de Katz; Escala de Depressão Geriátrica EDG-15, versão curta; eDados sociodemográficos, que teve maior aplicabilidade nos estudos, tanto pela especificidade de suas informações, como a correlação com as demais variáveis dos estudos. CONCLUSÕES: Há, na prática, muitos instrumentos/escalas aplicados na avaliação funcional da pessoa idosa, mas a área necessita de uma ferramenta mais ampla e de fácil aplicabilidade e que o serviço de saúde, na atenção primária, possa manusear na sua prática clínica.