Síndrome congênita do zika vírus: percepções e vivências da práxis por estágiários de fisioterapia em uma clínica escola

Este artigo compreende as narrativas de estagiários do curso de Fisioterapia frente ao tratamento à criança portadora da Síndrome Congênita do Zika Vírus em uma clínica escola. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada em uma clínica escola de Fisioterapia, com oito estagiários do décimo semestre do curso. Os dados foram analisados a partir de uma análise textual sistematizada, tendo como base o conteúdo de Bardin. Nos relatos obtidos, foi identificado nas categorias a importância da fisioterapia e respectivas orientações, interação terapeuta e paciente, e as fragilidades vivenciadas pelos familiares, evidenciadas pela dependência de cuidados com a criança e preconceitos de indivíduos e profissionais. O estudo possibilitou substanciar a relação interpessoal entre terapeuta e cuidador, dentro do aspecto da humanização, com a finalidade de reproduzir conhecimento e melhorar a qualidade dos atendimentos pelos estagiários de fisioterapia, assim como o bem-estar do público atendido.