Tratamento convencional de águas para abastecimento público da cidade do rio de janeiro: poluição e crise hídrica no fornecimento
International Journal of Development Research
Tratamento convencional de águas para abastecimento público da cidade do rio de janeiro: poluição e crise hídrica no fornecimento
Received 17th March, 2020; Received in revised form 26th April, 2020; Accepted 03rd May, 2020; Published online 25th June, 2020
Copyright © 2020, Roberto Remígio Florêncio. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A poluição das águas é um problema grave principalmente nos grandes centros urbanos. No Brasil o caso é agravado pela falta de saneamento básico na maior parte das cidades o que influencia diretamente no tipo de tratamento de água para abastecimento que deve ser executado. Dessa forma, o monitoramento da qualidade da água que é fornecida para as populações é de extrema importância considerando os riscos que uma água contaminada por patógenos ou por outros poluentes de natureza química ou física podem trazer. No Brasil, a Portaria de Consolidação 05/2017 – Anexo XX do Ministério da Saúde (MS) é a principal lei que regula os índices de potabilidade da água para consumo humano. Neste artigo buscou-se na revisão de literatura os principais indicadores relacionados a importância da água para a sociedade, além de descrever os principais processos que envolvem o tratamento da água realizado na Estação de Tratamento de Água do Guandu (Sistema Guandu) que abastece quase 80% da população do município do Rio de Janeiro.Na sequência, foram descritas algumas técnicas alternativas ao que é utilizado atualmente no município do RJ, e, por fim, através de um estudo de caso, buscou secomparara qualidade da água produzida no Sistema Guandu com os parâmetros de potabilidade do MS e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados analisados foram obtidos no site da CEDAE, prestadora de serviços de abastecimento de água no RJ e correspondem ao período de 2017 a 2020.