Distribuição espacial da sífilis congênita no interior do nordeste brasileiro

International Journal of Development Research

Volume: 
10
Article ID: 
18861
7 pages
Research Article

Distribuição espacial da sífilis congênita no interior do nordeste brasileiro

Rita de Cássia Sousa Lima Neta, Dailane Ferreira Sousa, Vitoria Christini Araujo Barros, Sannaya da Silva Ferreira, Adriana Gomes Nogueira Ferreira, Ismália Cassandra Costa Maia Dias, Franscisca Aline Arrais Sampaio Santos, Carolina Heitmann Mares Azevedo Ribeiro, Ariadne Siqueira de Araújo Gordon, Floriacy Stabnow Santos, Leonardo Hunaldo dos Santos, Marcelino Santos Neto and Janaina Miranda Bezerra

Abstract: 

Caracterizar o perfil materno dos casos notificados de Sífilis Congênita (SC) e descrever a distribuição espacial dos casos ocorridos na zona urbana de Imperatriz (MA), no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Trata-se de um estudo descritivo e ecológico, cujas unidades de análise foram os setores censitários de Imperatriz – MA, utilizando dados do Censo de 2010 do IBGE e dos registros do SINAN dos casos notificados de SC na maternidade pública de referência, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Foram obtidos 106 casos, sendo a média da idade materna de 24 anos e a maioria de raça/cor parda, ensino fundamental incompleto, donas de casa e solteiras. O procedimento de padronização dos endereços possibilitou sucesso de 90 dos 106 casos de SC, totalizando 85% de eventos geocodificados. Os locais com maior densidade de casos de SC por quilômetro quadrado (km2) evidenciam uma distribuição heterogênea com possíveis formações de clusters, concentrados principalmente na região central em direção ao sul do município. A análise espacial por área revela a distribuição das taxas de incidência de SC, segundo setores censitários, variaram de 0,00 a 12,00 casos/1000 nascidos-vivos-ano, confirmando a distribuição evidenciada pela análise de áreas quentes (Kernel) para tais eventos. A análise espacial dos casos de sífilis congênita demonstrou a relevância da utilização de ferramentas tecnológicas para a saúde pública.

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