Conhecimentos e atitudes dos profissionais do nasf-ab sobre notificações de reações adversas a medicamentos
International Journal of Development Research
Conhecimentos e atitudes dos profissionais do nasf-ab sobre notificações de reações adversas a medicamentos
Received 11th August, 2019; Received in revised form 03rd September, 2019; Accepted 17th October, 2019; Published online 30th November, 2019
Copyright © 2019, Stela Maria Pires Matos et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: As Reações Adversas a Medicamentos (RAM) são definidas pela Organização Mundial de Saúde - OMS como quaisquer respostas nocivas e não intencionais que podem acontecer em um paciente que esteja utilizando um fármaco em dose usualmente empregada para tratamento, profilaxia e diagnóstico. Com isso a Farmacovigilância visa auxiliar o profissional no momento de notificar essas reações a fim de prevenir e minimizar riscos para a população. Objetivo: Avaliar os conhecimentos e atitudes dos profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) de um município do Sudoeste da Bahia sobre notificações de reações adversas a medicamentos. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizada com 26 profissionais de saúde da equipe do NASF-AB. Dessa forma, a população de estudo foram os profissionais de Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Educação Física ePsicologia. Foiaplicado um questionário estruturado, constituído por duas seções: a primeira composta por dados socioeconômicos e perfil profissiográfico e a segunda por questões específicas sobre Farmacovigilância e RAM. Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram predominância do sexo feminino (61,5%), com idade de 30-37 anos (57,7%), a maioria possuía termo de formação entre 6-13 anos (76,9%) e tempo de vínculo com a prefeitura 3-7 anos (57,7%). A Pesquisa envolveu 5 categorias de profissionais sendo, 7 fisioterapeutas (26,9%), 6 nutricionistas (23,1%), 6 psicólogos (23,1%), 5 educadores físicos (19,2%) e 2 farmacêuticos (7,7%). A maioria dos entrevistados declarou que o conhecimento sobre RAM é regular ou ruim (84,2%) e o conceito de RAM foi respondido por 61,5% dos profissionais de forma incorreta. Conclusão: Capacitações são necessárias para os profissionais do NASF-AB possam trabalhar de forma inter e multidisciplinar na possibilidade de identificar e notificar uma possível RAM, bem como a possibilidade de concretizar programas que incentivem os profissionais de saúde quanto a auxiliar a população no uso correto e racional do medicamento.