Analysis of the pharmacological effects of the treatment of ischemic heart disease

As doenças cardiovasculares, na atualidade, representam uma das principais causas de mortalidade e morbidade, sendo a cardiopatia isquêmica uma de suas principais formas. Tal patologia trata-se de um desequilíbrio entre a oferta e demanda de oxigênio (O2) de forma variável, reversível e dinâmica. Considerada como a maior causa de óbito em vários países, inclusive no Brasil, a cardiopatia isquêmica tem como fatores de risco a dislipidemia, o tabagismo, a hipertensão arterial, a diabetes, a aterosclerose, a trombose, o vasoespasmo e os hábitos de vida não saudáveis, como o sedentarismo. Deste modo, o presente estudo, por meio de uma revisão integrativa, tem como objetivo identificar e conhecer a cardiopatia isquêmica a fim de analisar os efeitos farmacológicos durante o seu tratamento. Nas bases de dados foram selecionadas 17 referências no período de 2015 a 2022. A isquemia miocárdica se manifesta a partir do momento em que há redução do fluxo do sangue arterial, importante para cumprir as exigências de oxigênio e nutrientes do órgão. Essa situação pode acontecer quando ocorre redução da oferta, aumento da demanda sem a capacidade de regulação ou quando há associação de ambos. Deste modo, se torna responsável pela manifestação de várias condições clínicas, como o infarto agudo do miocárdio (IAM), angina pectoris, morte súbita e pela cronicidade dessa patologia. Com a finalidade de impedir ou reduzir danos causados pela obstrução coronariana, podemos adotar procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos. Vale ressaltar, que as intervenções terapêuticas são abordadas de forma a evitar os acontecimentos causados por essa patologia, assim como seus fatores de risco. O tratamento medicamentoso se baseia nos fármacos que afetam a função cardíaca e naqueles que vão evitar a obstrução da passagem sanguínea, sendo os principais medicamentos utilizados os tiazídicos, antagonistas dos receptores de angiotensina, inibidores da enzima conversora de angiotensina, hipoglicemiantes, e as estatinas.