Caracterização dos casos confirmados de doença de chagas aguda no Brasil entre 2015 - 2020 conforme datasus
International Journal of Development Research
Caracterização dos casos confirmados de doença de chagas aguda no Brasil entre 2015 - 2020 conforme datasus
Received 17th June, 2022; Received in revised form 28th June, 2022; Accepted 19th July, 2022; Published online 22th August, 2022
Copyright © 2022, Jose Irismar De Oliveira Correa. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A Doença de Chagas é um importante problema de saúde pública, caracterizada como uma doença negligenciada causada pela transmissão do Trypanosoma cruzi que cursa com fases aguda, geralmente assintomática, e fase crônica, na qual costumam ocorrer o maior número de diagnósticos. O objetivo deste estudo foi caracterizar os casos confirmados da doença em sua fase aguda entre os anos de 2015-2020.Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, com medidas calculadas a partir de dados secundários disponíveis no DATASUS.Os dados utilizados nessa pesquisa correspondem a informações epidemiológicas sobre os casos confirmados de Doença de Chagas Aguda ocorridos/notificados entre 2015-2020 no Brasil. Entre os parâmetros analisados estão o número de casos absolutos, casos segundo sexo, raça/cor de pele autodeclarada, faixa etária, distribuição geográfica dos casos e evolução clínica destes.No período analisado foram notificados 1911 casos confirmados de doença de Chagas aguda no Brasil.Quanto à caracterização dos casos segundo o sexo observou-se que 1039 (54,4%) eram do sexo masculino e 872 (45,6%) eram do sexo feminino. Outro ponto que chama atenção na caracterização dos casos é a raça/cor de pele autodeclarada. Observou-se que 1580 indivíduos (82,7%) se autodeclararam pardos. Do total de 1911 casos no país 1813 (94,80%) foram notificados na Região Norte do País. Destaca-se que 98,16% dos casos notificados no período ocorreram na região da Amazônia Legal.