Sistema de moradia para refugiados: uma investigação com base nos objetivos de desenvolvimento sustentável - ods 11.1.

International Journal of Development Research

Volume: 
12
Article ID: 
25039
5 pages
Research Article

Sistema de moradia para refugiados: uma investigação com base nos objetivos de desenvolvimento sustentável - ods 11.1.

Bruno Matos de Farias, Mohammad Najjar, Patricia Maria Dusek, Katia Eliane Santos Avelar and Maria Geralda de Miranda

Abstract: 

O direito à moradia digna faz parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, assim como é um direito social garantido pela Constituição Federal do Brasil de 1988, em seu artigo 23. As diretrizes da Organização das Nações Unidas, ONU, por meio do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) da Agenda 2030, são também no sentido de garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada, com preço acessível, com serviços básicos, e urbanizar as favelas. Desta maneira, o presente estudo tem por objetivo refletir sobre os espaços de moradia de refugiados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por meio de entrevista semiestruturada, com perguntas abertas e fechadas, a fim de compreender a realidade dos refugiados no Rio de Janeiro no quesito moradia. A pesquisa, com 100 participantes, foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Augusto Motta, sob o número de protocolo: 065161/2021. A análise das informações coletadas foi realizada por meio da proposta de análise de conteúdo de Bardin sendo dividida em duas categorias: Categoria 1 - O espaço de moradia dos refugiados e Categoria 2 - A percepção do refugiado sobre a sua nova vida no Brasil. Concluiu-se que a moradia dos refugiados carece de atenção do poder público e da sociedade, uma vez que as habitações são pequenas, onde vivem, na mesma casa de poucos metros quadrados, até mesmo 3 famílias. No que se refere à percepção sobre a sua vida no Brasil, concluiu-se que a integração social é ainda é um desafio para os refugiados, por causa sobretudo de problemas idiomáticos, e que, portanto, é necessário criar políticas públicas voltadas para melhorar a sua vida após acolhimento, e o ensino parece ter centralidade.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.25039.07.2022
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