Perfil epidemiológico das internações e gastos hospitalares por hanseníase no brasil entre 2001 a 2020
International Journal of Development Research
Perfil epidemiológico das internações e gastos hospitalares por hanseníase no brasil entre 2001 a 2020
Received 05th April, 2022 Received in revised form 19th May, 2022 Accepted 28th June, 2022 Published online 28th July, 2022
Copyright © 2022, Nayara Cristina Cavalcanti Teixeira et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de internações e os gastos hospitalares por hanseníase noBrasil entre 2001 e 2020. Metodologia: É um estudo ecológico, observacional, retrospectivo, quantitativo. A população investigada representa os brasileiros acometidos pela Hanseníase, atendidas pelo Sistema Único de Saúde, entre 2001 e 2020, as quais foram registradas no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), e os dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis foram: sexo; faixa etária; número de internações; regiões; valores total e médio das internações; óbitos; taxa de letalidade. Resultados: Houve 108.089 internações e 1.274 óbitos nesse período. Os homens foram maioria dos casos. A taxa de letalidade demonstra igualdade entre os sexos. O país gastou R$71.113.026,48 e teve um custo médio R$683,48 com as internações. A maioria dos acometidos são homens, com 40 a 59 anos, na última década do estudo. A região Nordeste teve mais internações e maior letalidade. Apesar da redução do valor total gasto ao longo dos anos no país, nas regiões Nordeste e Sul ocorreram os maiores aumentos dos valores médios por internação. Conclusão: Evidenciou-se melhoria geral das características hospitalares relacionadas à hanseníase no país, porém contrastando desigualdades entre as regiões brasileiras.