A musicalização no atendimento de paciente com paralisia cerebral: relato de caso

International Journal of Development Research

Volume: 
11
Article ID: 
21031
5 pages
Research Article

A musicalização no atendimento de paciente com paralisia cerebral: relato de caso

Mário Jorge Souza Ferreira Filho , Roberta Esther Botelho Custódio, Lívia Coutinho Varejão, Felipe Muniz Aguiar and Yuri da Silva Pimenta

Abstract: 

A adaptação e aceitação de pessoas com paralisia cerebral (PC) frente ao atendimento odontológico torna-se muitas vezes um desafio. É essencial que o profissional possua conhecimentos e habilidades sobre o manejo, a fim de proporcionar adequação, colaboração e bem-estar ao paciente. O uso da musicalização em ambiente clínico contribui no processo de condicionamento e interação. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de atendimento odontológico de um paciente com PC utilizando como principal forma de manejo a musicalização. Paciente de 15 anos, gênero masculino, compareceu à clínica odontológica da Universidade Nilton Lins acompanhado pela mãe. A responsável queixava-se da presença de cálculo dentário nos dentes inferiores e sangramento gengival. Em conhecimento ao seu perfil comportamental não colaborador utilizou-se manobras e estratégias durante toda a abordagem para obtenção da colaboração necessária para a execução do planejado. No exame clínico, observou-se controle deficiente de biofilme, presença de cálculo dentário nos dentes posteriores superiores, em todos os inferiores e inflamação gengival. O plano de tratamento consistiu-se na realização de instruções de higiene oral à responsável, profilaxia, raspagem e alisamento coronário. O paciente foi liberado após a consulta e a mãe apresentou-se satisfeita com os resultados. O uso da musicalização como principal forma de manejo propiciou mudanças psico-comportamentais positivas no paciente perante o atendimento odontológico. A criação de uma esfera lúdica e humanizada por meio da música e seus elementos facilitou a adequação frente as limitações, além de criar um vínculo entre profissionais, paciente e sua rede de apoio.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.21031.02.2021
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