Injúria renal aguda na síndrome cardiorrenal tipo 1 com suporte dialítico acutekidneyinjury in type 1 cardiorenalsyndrome with dialysissupport
International Journal of Development Research
Injúria renal aguda na síndrome cardiorrenal tipo 1 com suporte dialítico acutekidneyinjury in type 1 cardiorenalsyndrome with dialysissupport
Received 22nd March, 2022; Received in revised form 11th April, 2022; Accepted 19th May, 2022; Published online 22nd June, 2022
Copyright © 2022, Karenn Parreiras Pires De Souza et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: A injúria renal aguda associada à síndrome cardiorrenal tipo 1 são doenças prevalentes no ambiente de terapia intensiva e se apresentam como um grupo heterogêneo de condições que culminam na queda na taxa de filtração glomerular, e, por conseguinte, em um aumento na concentração da creatina sérica ou oligúria, além de ser classificada pelo seu estágio e causa. Objetivos: Analisar a classificação e fisiopatologia da injúria renal aguda e demonstrar atualizações da mesma correlacionada ao suporte dialítico na síndrome cardiorrenal tipo1. Métodos: Análise do um relato de caso de um paciente que desenvolveu IRA estágio 1 após uma parada cardiorrespiratória prolongada. Caso clínico: Paciente P.C.S.,51 anos, 80 quilos, masculino, manifestando dor torácica típico tipo A, em aperto, de início há 01 hora, com sudorese e dispnéia, desencadeados após estresse no trabalho, apresentava história de hipertensão arterial sistêmica (HAS) diagnosticada há 10 anos, sem tratamento. Discussão: O significado exato da deterioração da função renal durante episódios de insuficiência cardíaca aguda descompensada ainda está em debate. Vários estudos relataram uma ampla porcentagem de piora da função renal em pacientes com ICAD entre 20% e 40%.A classificação atual da síndrome cardiorenal não distingue entre os mecanismos que levam à insuficiência cardíaca e deterioração renal. Conclusão: Todos os pacientes que evoluem com IRA devem ser classificados de acordo o escore de KADIGO- 2012. Um estudo realizado com um grupo de pacientes com IC tanto com função sistólica deprimida como preservada, IRA foi observada em cerca de 38% e esteve associada com maior ativaçãoneuro-hormonal, identificando desta forma pacientes com pior prognóstico.