A importância da atenção básica na prevenção secundária das doenças crônicas em idosos

Introdução: A população idosa equivale à 12% da população global, com estimativa de dobrar até 2050 e triplicar em 2100. A Organização Mundial de Saúde, conceitua o envelhecimento saudável como o “processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada”, sob essa perspectiva, a crescente população idosa tem demandado cada vez mais atenção dos serviços de saúde. Objetivos: Analisar o papel da Atenção Básica na prevenção secundária das Doenças crônicas não transmissíveis em idosos. Metodologia: O estudo consta de uma revisão de literatura, construída através de consultas à bases de dados nacionais e internacionais, no período compreendido entre 25 de novembro de 2020 à 20 de abril de 2021. Foram consultadas as bases MEDLINE, LILACS, SciELO, Pub-Med. Resultados e discussão: O avançar da idade trás repercussões fisiológicas ao organismo humano, com déficits das capacidades funcionais e maior propensão ao desenvolvimento de doenças crônicas, demandando do setor público de saúde uma avaliação integral que identifique os fatores de risco e intervenha no quadro de saúde do idoso, de forma integral, com um olhar para as doenças crônicas, através da prevenção secundária. Nesse contexto a atuação da Atenção básica surge como ferramenta de controle, prevenção de complicações secundárias e promoção à saúde, desempenhando papel de intervenção nas doenças de base e controle dos seus fatores de risco. Conclusão: Considerando os atributos que motivam o processo de trabalho da Atenção Básica, concluise que a atuação desse nível de atenção ocupa um espaço importante, na prevenção secundária das doenças crônicas não transmissíveis na população idosa, garantindo uma melhor qualidade de vida para esse público.