Fatores de riscos e estratégias de controle associadas a tuberculose multirresistente
International Journal of Development Research
Fatores de riscos e estratégias de controle associadas a tuberculose multirresistente
Received 20th June, 2022 Received in revised form 16th July, 2022 Accepted 15th July, 2022 Published online 30th August, 2022
Copyright © 2022, Paulo Sérgio da Paz Silva Filho et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
O presente trabalho teve como objetivo identificar os fatores de riscos e estratégias de controle associados a Tuberculose Multirresistente. Trata-se de estudo de revisão bibliográfica do tipo integrativa. A busca ocorreu no mês de agosto de 2022, com delineamento temporal de janeirode 2017 a agosto 2022, na fonte de dados da Medical Publications (PubMed), Scopus (Elsevier), Google acadêmico e ScientificElectronic Library Online (SciELO). Para realização da busca, apropriou-se dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) no seu termo em língua portuguesa Tuberculose e Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos. Além disso, refinar os achados da pesquisa, utilizou-se do operador booleano AND.Optou-se por essa modalidade de pesquisa por versar de um método com abordagem ampla sobre determinado assunto e/ou problema, compondo, assim, um conjunto de informações. A questão norteadora do estudo foi pautada na estratégia PICO.A partir dos critérios de elegibilidade, foram encontrados trabalhos 1.567 trabalhos publicados, dos quais passaram por avaliação no campo título e resumo, que resultou em 25 estudos. Os 25 trabalhos foram lidos na íntegra e compuseram a amostra 12 artigos científicos sobre a temática abordada.A partir dos estudos, observa-se que os fatores de risco são as pessoas que vivem em vulnerabilidade social, privada de liberdade e aquelas que apresentam comprometimento do sistema imunológico. Os estudos trazem evidência de que o Tratamento Diretamente Observado (TODO) é a melhor estratégia para o sucesso do tratamento, da cura e na redução de cepas multirresistentes.