Estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos na região centro-oeste brasileira

Há uma grande associação de múltiplos fatores que determinaram essa grande quantidade de crianças com desvio de IMC, esse aspecto multifatorial pode ser um determinante de condições de vida, saneamento, representando fatores sociais e econômicos. Crianças saudáveis tem uma maior probabilidade de aprendizado, interação social, menor risco de desenvolverem doenças e desta forma criar maiores oportunidade para quebrar o clico de pobreza e fome que assola o planeta. Os resultados do presente estudo demonstraram que para a população do sexo masculino branca da região centro-oeste apresentaram que a maioria das crianças de 0 a 5 anos apresentam peso adequado para a idade (59,94%), sendo que o sobrepeso representa 7,91% e a obesidade 7,44%, totalizando 15,35%. Já se tratando do sexo feminino observou-se que a raça Parda, Branca e Negra apresentam os melhores índices de eutrofia, sendo a indígena a pior. Em relação ao sobrepeso a raça indígena de destacou apresentando taxas de 8,31%. Assim como para homens, a raça indígena representou os maiores índices (9,59%). Conclui-se que os dados encontrados no Centro-Oeste se mostram minimamente superiores ao Brasil, o que pode estar relacionado com um maior índice de alfabetização e instrução dessa população. Ademais vale ressaltar que houve um aumento da eutrofia nas crianças de 0 a 5 anos na região de 2014 a 2019, o que leva a crer que a cultura de conscientização de uma alimentação saudável está sendo difundida.