Efeitos cardiorrespiratórios da retirada precoce do leito no pós-operatório de cirurgia cardíaca
International Journal of Development Research
Efeitos cardiorrespiratórios da retirada precoce do leito no pós-operatório de cirurgia cardíaca
Received 29th July, 2020; Received in revised form 17th August, 2020; Accepted 18th September, 2020; Published online 30th October, 2020
Copyright © 2020, João Gabriel Cordeiro de Brito et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Verificar as repercussões cardiorrespiratórias da sedestação precoce, fora do leito, em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca eletiva. Métodos: Trata-se de um estudo clínico, intervencionista e de caráter quantitativo, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca de um hospital privado referência em cardiologia de Teresina Piauí, no período de setembro a dezembro de 2019. Foram incluídos os pacientes que foram admitidos na UTI no pós- operatório de cirurgia cardíaca e que estavam hemodinamicamente estáveis. A priori foram registrados dados do prontuário e, nas primeiras 24- 48 horas, os pacientes realizaram a sedestação precoce, fora do leito, sendo monitorizados durante as duas horas realizadas durante o procedimento. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa e para análise estatística utilizou-se o Programa Stata/SE 16. Resultados: Dos 20 pacientes, a maioria eram homens (75%), com média de idade 67,76±9,61e 75% realizou revascularização do miocárdio. Não foram observados efeitos adversos significativos durante a sedestação. Após a realização do teste T de student, mas houve aumento da frequência cardíaca (p=0, 0099), respiratória (<0,0001), PaO2 (p=0,0007) e da quantidade de liquido drenado (p=0,0066) Conclusão: A retirada precoce não gerou instabilidade hemodinâmica tampouco respiratória, mostrando ser uma estratégia de reabilitação funcional segura e viável ao paciente pós-cirúrgico.