Diagnóstico situacional da leishmaniose visceral em crianças de uma regional de saúde do nordeste brasileiro
International Journal of Development Research
Diagnóstico situacional da leishmaniose visceral em crianças de uma regional de saúde do nordeste brasileiro
Received 10th June, 2017; Received in revised form 19th July, 2017; Accepted 24th August, 2017; Published online 30th September, 2017
Copyright ©2017, Cibele Cristina Peixoto et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A Leishmaniose visceral (LV) é uma doença parasitária, endêmica no maranhão, de alta incidência entre crianças. Este estudo objetiva descrever o diagnóstico situacional da Leishmaniose Visceral em crianças de 0 a 11 anos de idade, residentes nos municípios da Regional de Saúde de Imperatriz, no período de 2006 a 2015. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Para coleta e análise dos dados, utilizou-se a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população foi constituída por 451 crianças de 0 a 11 anos notificadas no sistema com LV. Para a quantificação e análise dos dados realizaram-se cálculos de frequências e incidência. Foi utilizado o programa Microsoft Office Excel® 2010. A população da pesquisa foi constituída por 451 crianças de 0 a 11 anos, com maior frequência dos casos nas cidades de Imperatriz (27,0%), João Lisboa (16,6%), Porto Franco (13,5%). No período de 2007 a 2008 observa-se um aumento da incidência, passando de 33,28 em 2007 para 60,0/100.000 habitantes em 2008. Percebe-se maior frequência entre 0 a 3 anos de idade 61,9%. O sexo mais acometido foi o masculino 54,3%. Ocorreu maior notificação na zona urbana 86,2%. Com relação à classificação dos casos, 83,6% foram casos novos. A autoctonia foi registrada em uma proporção de 62%.Os dados apontam a endemia do agravo na Região, reforçando a necessidade eminente de implementar ações que trabalhem a prevenção e o controle da proliferação do Flebótomo, no sentido de quebrar sua cadeia de transmissão.