Covid-19 na gravidez: Uma revisão
International Journal of Development Research
Covid-19 na gravidez: Uma revisão
Received 03rd January, 2020; Received in revised form 20th February, 2020; Accepted 06th March, 2020; Published online 29th April, 2020
Copyright © 2020, João de Deus Valadares Filho et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Em dezembro de 2019, uma crise na saúde pública mundial se iniciou com o surgimento de uma doença caracterizada pela presença de sintomas respiratórios, provocada por uma nova cepa de CORONA VÍRUS, o SARS-CoV-2. Em decorrência da rápida disseminação pelo mundo, a Organização de Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020 a COVID – 19, como uma Emergência de Saúde Pública Internacional e, em 11 de março, foi declarada, como Pandemia. Na gravidez, existem poucos estudos específicos com poucos dados concretos. Até o final da elaboração deste texto foram relatos dados de 138 gestantes com COVID-19 confirmada. Destas, 100 (72,5%) foram submetidas a cesariana e 38 (21,7%) tiveram parto por via vaginal. Parto prematuro (15,9%), ruptura prematura das membranas ovulares (7,9%), sofrimento fetal (8,6%), foram as intercorrências mais comuns. Não existem relatos de aumento em resultados perinatais adversos. Foram descritos 01 óbito fetal e 01 óbito neonatal. Não existem evidências de transmissão vertical da COVID-19, nem dados referentes a gestações no primeiro e segundo trimestres. As gestantes que contraíram COVID-19 apresentaram evolução semelhante às mulheres não gestantes na mesma faixa etária, e a gravidez e o parto não alteraram o curso da doença.