Conhecimentos e atitudes dos profissionais do nasf-ab sobre notificações de reações adversas a medicamentos

International Journal of Development Research

Volume: 
09
Article ID: 
17536
6 pages
Research Article

Conhecimentos e atitudes dos profissionais do nasf-ab sobre notificações de reações adversas a medicamentos

Stela Maria Pires Matos, Larissa de Araújo Moura, Ivana Paixão Novais, Aline Teixeira Amorim, Danilo Menezez Oliveira, Érika Pereira de Souza, Andressa Lacerda Fernandes Reis and Rodrigo Santos Damascena

Abstract: 

Introdução: As Reações Adversas a Medicamentos (RAM) são definidas pela Organização Mundial de Saúde - OMS como quaisquer respostas nocivas e não intencionais que podem acontecer em um paciente que esteja utilizando um fármaco em dose usualmente empregada para tratamento, profilaxia e diagnóstico. Com isso a Farmacovigilância visa auxiliar o profissional no momento de notificar essas reações a fim de prevenir e minimizar riscos para a população. Objetivo: Avaliar os conhecimentos e atitudes dos profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) de um município do Sudoeste da Bahia sobre notificações de reações adversas a medicamentos. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizada com 26 profissionais de saúde da equipe do NASF-AB. Dessa forma, a população de estudo foram os profissionais de Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Educação Física ePsicologia. Foiaplicado um questionário estruturado, constituído por duas seções: a primeira composta por dados socioeconômicos e perfil profissiográfico e a segunda por questões específicas sobre Farmacovigilância e RAM. Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram predominância do sexo feminino (61,5%), com idade de 30-37 anos (57,7%), a maioria possuía termo de formação entre 6-13 anos (76,9%) e tempo de vínculo com a prefeitura 3-7 anos (57,7%). A Pesquisa envolveu 5 categorias de profissionais sendo, 7 fisioterapeutas (26,9%), 6 nutricionistas (23,1%), 6 psicólogos (23,1%), 5 educadores físicos (19,2%) e 2 farmacêuticos (7,7%). A maioria dos entrevistados declarou que o conhecimento sobre RAM é regular ou ruim (84,2%) e o conceito de RAM foi respondido por 61,5% dos profissionais de forma incorreta. Conclusão: Capacitações são necessárias para os profissionais do NASF-AB possam trabalhar de forma inter e multidisciplinar na possibilidade de identificar e notificar uma possível RAM, bem como a possibilidade de concretizar programas que incentivem os profissionais de saúde quanto a auxiliar a população no uso correto e racional do medicamento.

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