Colostroterapia na unidade neonatal: A importância e os efeitos para o recém-nascido
International Journal of Development Research
Colostroterapia na unidade neonatal: A importância e os efeitos para o recém-nascido
Received 17th February, 2022; Received in revised form 28th March, 2022; Accepted 14th April, 2022; Published online 30th May, 2022
Copyright © 2022, Ibsen Helder Soares da Silva et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A prematuridade é um assunto de extrema importância em todo o mundo, uma prioridade de Saúde Pública, por se tratar da causa mais importante de morte neonatal e a segunda causa principal de mortalidade em crianças menores de 5 anos. Desse modo, deve ser investigado e aprofundado considerando-se seus fatores determinantes, com o intuito de intervir na redução da morbimortalidade infantil. Nesse cenário, a terapia com colostro utiliza o colostro materno puro como imunoterapia, que não tem função nutricional para recém-nascidos prematuros e com baixo peso ao nascer. A característica do colostro é que o leite inicial produzido nas junções estreitas do epitélio mamário é aberto. Assim, o presente estudo tem o objetivo de caracterizar a importância e os efeitos da Colostroterapia para os recém nascidos dentro das unidades neonatais. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Nesta pesquisa, foi realizada busca por estudos em periódicos indexados nas seguintes bases de dados: SciELO, LILACS, Google Acadêmico e PubMed entre os meses de outubro e novembro de 2021. Obteve-se um total de 315 artigos publicados, com 4 escolhidos de acordo com os critérios de elegibilidade para a análise qualitativa. É possível inferir de acordo com os estudos analisados que a terapia com colostro por meio da ingestão orofaríngea se trata de uma alternativa viável e segura. Diante do exposto, conclui-se os altos níveis de fatores imunológicos que passam a atuar no organismo do recém-nascido que é submetido à Colostroterapia.