Características clínicas e eletrofisiológicas que determinam o prognóstico de pacientes com síndrome de wolff-parkinson-white

Introdução: A síndrome de Wolff-Parkinson-Whiteé uma forma de arritmia causada pela presença de fibras que conduzem sinais pré-excitáveis diretamente do átrio para o ventrículo. É caracterizado por eletrocardiograma alterado em ritmo sinusal com sinais de pré-excitação ventricular e predisposição a taquicardias paroxísticas. Objetivo: Compreender as características clínicas e eletrofisiológicas da Síndrome de Wolff-Parkinson-White, além de expor a forma de diagnóstico e os tratamentos propostos, bem como os prognósticos associados a cada contexto. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, cuja busca por estudos se deu nas bases de dados vinculadas à Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Pubmed e Google Acadêmico. Foram selecionados estudos pertinentes ao tema proposto, com maior predomínio de estudos na língua inglesa. Resultados e discussão: A prevalência desta Síndrome é de aproximadamente 0,01 a 0,31%, a maioria dos pacientes permanece assintomática, ao longo da sua vida, sendo que quando ocorrem sintomas estes são comumente taquiarritmias. Há relatos ainda de maior risco de morte súbita cardíaca através do mecanismo de fibrilação ventricular precipitada por fibrilação auricular, o que justifica a estratificação do risco de morte subida entre os acometidos. O tratamento de maior referência na literatura pesquisada foi a ablação por cateter com radiofrequência para pacientes com taquiarritmias sintomáticas. O entendimento da apresentação clínica, do diagnóstico e dos tratamentos disponíveis para os portadores da síndrome de Wolff-Parkinson-White permitem reduzir a morbidade e a mortalidade dos pacientes.