Benefícios da abreviação do jejum na resistência insulínica: Estudo prospectivo em pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta

International Journal of Development Research

Volume: 
13
Article ID: 
26743
6 pages
Research Article

Benefícios da abreviação do jejum na resistência insulínica: Estudo prospectivo em pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta

Aline Trovão Queiroz, Lucineide Martins de Oliveira Maia, Márcio Alexandre Terra Passos, Nilson Chaves Júnior, Sara Cristine Marques dos Santos, Carlos Eduardo Cardoso and Pedro Eder Portari-Filho

Abstract: 

Introdução: O jejum habitual de 6 a 8h estabelecido para realização de endoscopia digestiva alta causa grande desconforto nos cuidados pré-operatórios aos pacientes. Objetivo: Avaliar a resistência insulínica em pacientes submetidos aendoscopia digestiva alta com abreviação do jejum. Metodologia: Estudo prospectivo, randomizado e cego teve amostra de 200 indivíduoscom indicação para endoscopia digestiva alta do Hospital Universitário de Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. Os grupos foram denominados: grupo 1 - realizou o jejum prolongado habitual de 8 horas - e o grupo 2 – realizou o jejum abreviado por meio da ingestão de composto enriquecido (chá adocicado com maltodextrina à 12,5%) 2 horas antes do procedimento.Estudo realizado durante o período de julho de 2017 a julho de 2018. Resultados: Não houve redução da resistência insulínica. No quesito conforto, em relação àsede os indivíduos que abreviaram o jejum apresentaram uma probabilidade 1,1 vezes maior de apresentar sede antes do procedimento quando comparados aos indivíduos que não receberam a maltodextrina. Para a fome foi quase 3 vezes maior (2,88) no grupo que recebeu a maltodextrina. Na variável segurança, para regurgitação de conteúdo gástrico durante o procedimento, risco relativo de 288%, o grupo com abreviação de jejum foi duas vezes maior que no grupo sem abreviação do jejum. Conclusão: A abreviação do jejum nestes pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta não reduziu a resistência insulínica efoi segura.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.26743.05.2023
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