Abordagens terapeuticas na osteomielite crônica bacteriana: uma revisão integrativa de literatura
International Journal of Development Research
Abordagens terapeuticas na osteomielite crônica bacteriana: uma revisão integrativa de literatura
Received 11th April, 2023; Received in revised form 27th May, 2023; Accepted 20th June, 2023; Published online 28th July, 2023
Copyright©2023, Caroline Grings and Geraldine Alves dos Santos. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Revisar de forma integrativaas principais formas de tratamento e diagnóstico de acordo com as bactérias mais encontradas nas infecções da Osteomielite crônica. Métodos: Foram utilizadas as bases de dados BVS-Lilacs, PubMed, SciElo e Cochrane Library através dos descritores “osteomyelitis”, “chronic” e “treatment” entre o período de 2016 a 2021. Resultados e Discussão: 13 artigos foram selecionados, a partir dos critérios de inclusão, reunindo informações acerca da Osteomielite Crônica. A Osteomielite Crônica ocorre geralmente nas infecções agudas tratadas de forma incorreta ou após procedimento cirúrgico. Os patógenos podem fazer parte da microbióta hospitalar, como a Pseudomonas aeruginosa eStaphylococcus aureus ou podem ser de origem polibacteriana. Os três principais locais de infecção são fêmur, tibiofibular e articulação do quadril e tratamento costuma ser cirúrgico associado a antibióticos locais e orais. A reincidência geralmente ocorre pelas bactérias MRSA (Staphilococcus aureus Resistentes a Metilcilina) e leva a substituição de antibióticos β-lactâmicos (penicillinas, cefalosporinas, carbapenem e subfamílias monobactam) pelos de 5ª geração como a daptomicina associada a rifampicina, vancomicina, fluoroquinolonas ou sulfametoxazol-trimetoprima (TMP-SMX). Conclusão: O presente estudo revelou a importância de revisar os mecanismos terapêuticos sobre a osteomielite aguda, visto que é considerada uma doença com elevado risco de reincidência e evoluir para o quadro crônico através de contaminações por microorganismos multirresistentes ao esquema terapêutico das drogas usuais.