Prevalência da anemia ferropriva no brasil: análise quantitativa em população pediátrica
International Journal of Development Research
Prevalência da anemia ferropriva no brasil: análise quantitativa em população pediátrica
Received 27th January, 2021; Received in revised form 08th February, 2021; Accepted 02nd March, 2021; Published online 13th April, 2021
Copyright © 2021, Bianca Santos Pedrosa. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Analisar os dados registrados no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), os quais são fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), da prevalência de anemia ferropriva em crianças, nas cinco regiões do Brasil, entre os anos de 2010 e 2020. Métodos: Pesquisa descritiva, do tipo quantitativa, por meio da coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), os quais são fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), referentes aos anos de 2010 a 2020, incluindo pacientes na faixa etária menor de 1 ano, de 1 a 4 e de 5 a 9 anos, em caráter de atendimento eletivo ou de urgência, de regime público ou privado. Os dados coletados foram transportados para uma planilha do programa Microsoft Office Excel 2010, onde todas as variáveis foram tabuladas e apresentadas como dados absolutos e, posteriormente, calculou-se as porcentagens utilizando o mesmo programa. As análises estatísticas foram realizadas através da média e do desvio percentual. Resultados: O maior registro no número de internações foi no ano de 2015, e os menores, nos anos de 2010 e 2020. A região Nordeste prevaleceu sob as demais, enquanto a região Centro-Oeste apresentou os menores registros. Quanto a faixa etária, as internações por anemia ferropriva foram predominantes em crianças menores de 1 ano.Consideraçõesfinais: A prevalência da anemia ferropriva na população pediátrica permanece alta no Brasil. Tal cenário é reflexo da baixa adesão as medidas profiláticas de combate a anemia, além das precárias condições socioeconômicas e alimentares em determinadas regiões brasileiras, fato esse que, quando associado a alta demanda nutricional para o desenvolvimento e o crescimento adequado das crianças, aumenta a prevalência da doença no país.