Perfil clínico e epidemiológico dos profissionais infectados por sars-cov-2 em um hospital público de urgência brasileiro
International Journal of Development Research
Perfil clínico e epidemiológico dos profissionais infectados por sars-cov-2 em um hospital público de urgência brasileiro
Received 20th December, 2021; Received in revised form 03rd January, 2022; Accepted 26th January, 2022; Published online 26th February, 2022
Copyright © 2022, Lucas Melo Guimarães et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: A pandemia pelo Sars-Cov-2 colocou os profissionais de saúde sob extrema pressão com alto potencial de afetar sua saúde física e mental. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos profissionais de saúde infectados por Sars-Cov-2 de um hospital de urgência. Materiais e Métodos: Estudo seccional, realizado entre Abril e Julho de 2020 com funcionários do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com resultado positivo no exame RT-PCR ou teste rápido para Sars-Cov-2. Foram coletadas informações socioeconômicas, demográficas, epidemiológicas, clínicas, laboratoriais, dados do atendimento e dados pós-adoecimento. Resultados: Profissionais jovens, mulheres, casos leves, setores não covid e as classes trabalhadoras de Técnico em enfermagem e Fisioterapeuta contribuíram com um maior número de infectados. Os sintomas mais prevalentes foram cefaléia, anosmia, ageusia, dor de garganta, mialgia, coriza, febre, tosse e diarréia. Três participantes necessitaram de internação hospitalar, a maioria recebeu atendimento ambulatorial (53,5%), que ocorreu predominantemente no próprio hospital (70%). Após a infecção houve maior adesão ao uso de equipamentos de proteção. Atos como se alimentar e repousar no hospital era o comportamento de grande parte dos funcionários pesquisados. Conclusão: É preciso conhecer as características desta população e oferecer todo o aparato de proteção disponível, bem como estar atento a momentos prováveis de contágio que oportunizem intervenções de quebra do ciclo da doença.