Evolução do índice de obesidade em adolescentes no Brasil
International Journal of Development Research
Evolução do índice de obesidade em adolescentes no Brasil
Received 18th August, 2021; Received in revised form 11th September, 2021; Accepted 19th October, 2021; Published online 30th November, 2021
Copyright © 2021, Pedro Inácio Oliveira Lopes et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A obesidade vem sendo classificada há anos como um grande fator para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, as quais geram uma grande morbimortalidade na população geral. O presente estudo é descritivo e transversal, onde foram coletados dados sobre obesidade e estado nutricional de adolescentes pelo site do Ministério da Saúde e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Foi utilizada a classificação do IMC fornecida pelo Ministério da Saúde e SISVAN que inclui: magreza acentuada (escore z < -3 ou IMC < 16), magreza (escore z ≥ -3 e < 2 ou IMC 16 a 18,4), eutrofia (escore z > -2 e ≤ +1 ou IMC 18,5 a 24,9), sobrepeso (escore z > +1 e ≤ +2 ou IMC 25 a 29,9), obesidade (escore z ≥ +2 ou IMC ≥ 30). Constatou-se também que os maiores níveis de obesidade foram encontrados na região Sul do país, a qual chegou a apresentar 13,06% de adolescentes obesos no ano de 2016. Ao avaliar o sexo para o sexo masculino a etnia branca apresentou os maiores índices de obesidade com 8,81%, seguida da raça negra com 7,28% e a população indígena foi a que menos apresentou, com 4,46%. Já no sexo feminino a raça negra apresentou maiores taxas de obesidade (6,96%), seguida da raça branca (6,73%), sendo a raça parda a com menores índices (5%). O presente estudo demonstrou que apesar da queda a partir do ano de 2018 da obesidade, deve-se observar a evolução da mesma no Brasil, pois é um grande fator de risco para doenças.