Construção de conhecimentos e evidências científicas sobre o manejo de pacientes com o vírus sars-cov-2 na unidade de terapia intensiva

O novo coronavírus foi identificado na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019. Rapidamente o vírus espalhou-se pelo mundo e a OMS deu a doença o status de pandemia. Em meio ao desconhecimento sobre fisiopatologia e tratamento, profissionais do mundo inteiro observaram sistemas de saúde entrarem em colapso, à medida que tentavam compreender como realizar o manejo da doença. Este estudo objetivou identificar e compreender quais as evidências científicas que permeiam a prática professional de intensivistas frente ao vírus sars-cov-2. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, ancorada em uma busca de dados realizada na Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, seguindo passos previamente estipulados e considerando critérios de inclusão e exclusão de estudos. Sete cruzamentos distintos de descritores foram realizados. 52 artigos compõem o escopo deste trabalho. A análise e leitura dos artigos originou a construção de sete categorias: 1. “A prática de intensivistas frente ao Sars-CoV-2”; 2. “Medicamentos em uso e em testes clínicos”; 3. “Pronação em pacientes críticos infectados pelo Sars-CoV-2”; 4. “Biomarcadores e avaliação do estado clínico”; 5. “O protagonismo da ventilação mecânica”; 6. “Capacete CPAP – Tecnologia na UTI”; 7. “O uso de ECMO em pacientes críticos infectados pelo Sars-CoV-2”. O estudo apresenta um compilado de evidências científicas recentes envolvendo o vírus sars-cov-2 e a dinâmica de intensivistas nas áreas categorizadas. Novos estudos são recomendas a medida que surgem novas variantes do vírus.