Autoestima relacionada à alteração inestética corporal em mulheres

Este estudo objetivou analisar o impacto do surgimento das estrias na autoestima de mulheres. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com 20 participantes do sexo feminino, com idade entre 20 a 40 anos. Para coleta dos dados aplicou-se um questionário online contendo 9 perguntas de múltipla escolha. Para analisar os dados utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo Temática Categorial. Os resultados apontam que todas as participantes possuem a disfunção estética na região dos glúteos (65%), tendo como causa principal o aumento corporal (37%) e a adolescência (37%), atualmente não realizam nenhum tratamento estético (84%), a maioria não se sente desconfortável ou insegura ao expor a região (53%), mas se sentem insatisfeitas com o aparecimento (63%), embora refiram que a presença das estrias não interfere na autoestima (63%). Outros estudos consideram o impacto negativo na autoestima de mulheres, contudo a percepção e vivência é individual e sofre influência do meio onde o indivíduo está inserido. Deste modo, faz-se necessário a realização de novos estudos em outras regiões do país afim de verificar se a regionalidade interfere na percepção da mulher que possui estrias.