Associação entre circulação extracórporea e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva
International Journal of Development Research
Associação entre circulação extracórporea e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva
Received 26th December, 2020 Received in revised form 09th December, 2020 Accepted 04th January, 2021 Published online 24th February, 2021
Copyright © 2021, Rayssa Gabryella Nery de Barros, Paulo Cesar da Costa Galvão, Viviane Tannuri Ferreira Lima Falcão, José Diógenes da Cruz Lima, Maria Luiza Gomes Freire, Marília Perrelli Valença, and Simone Maria Muniz da Silva Bezerra. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Analisar se o tempo de circulação extracorpórea está associado ao tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e elencar as principais complicações reflexo disso, nos pacientes submetidos a cirurgia de revascularização. Metodo: Trata-se de um estudo retrospectivo onde foram avaliados 130 prontuários de pacientes que realizaram cirurgia cardíaca entre agosto de 2018 e dezembro de 2019. Resultado: Observou-se que a maioria dos envolvidos é do sexo masculino (59,2) e possui idade de 60 anos ou mais (63,1%), a maioria apresentavam comorbidades (83,8%), sendo mais prevalente a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (80,8), a taxa de mortalidade foi de 16,9%. Em relação as complicações, viu-se que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) culminou numa prevalência de 57,1% dos óbitos de quem apresentou essa afecção. Além disso, verificou-se que o maior tempo de circulação extracorpórea (CEC) aumenta relevantemente o risco para maior tempo de UTI (p-valor: 0,030). Conclusão: o tempo de CEC, desencadeia complicações que consequentemente aumentam a internação na UTI.